Enquanto no 2º setor vemos que o excesso de dados é uma armadilha, dificultando a seleção daquilo que é essencial, no 3º setor o problema se inverte ao procurar traduzir os mesmos em informação e ações. Ocorre uma significativa escassez de dados tanto internos quanto públicos. Somado a essa falta de dados, temos um contexto com menos recursos, tanto financeiros quanto tecnológicos e de pessoal, tornando o cenário destas organizações, ainda mais desafiador.
Apesar desta dificuldade, a geração de informação é tão crucial no 3º setor quanto para empresas. A falta de visibilidade dos problemas e a dificuldade de priorização, prejudica a identificação de causas raiz e a definição de planos de melhoria. Além disso, a falta de dados e informações afeta a divulgação e transparência das atividades da ONG, fator de extrema relevância para arrecadação de doações: saber onde o dinheiro é gasto e ter transparência são fatores que influenciam 80% dos doadores a realizarem mais doações.[1]
Seja para organizar financeiramente, melhorar a transparência, acompanhar projetos e iniciativas ou para aumentar a produtividade, a Zeta vem trabalhando junto à organizações do 3º setor para democratizar o acesso à tecnologia de captação e análise de dados, contribuindo para que estas organizações possam dar maior foco em sua missão.
Suzana Wiegand Longo – Líder de Projetos na Zeta Dados.
[1] Brazil Giving 2020, IDIS