Nessa última semana acompanhamos as eleições americanas e a partir de uma observação das pesquisas, verificamos algumas semelhanças com o dia a dia das empresas que acompanhamos.
Observe no final deste post o gráfico colorido do resultado dos votos nos estados, claramente vemos uma predominância do vermelho (Trump), nos levando a pensar que havia certa vantagem contra o azul (Biden). No entanto, na imagem seguinte onde mostramos os números de votos em números absolutos, constatamos que a predominância do vermelho não passou de uma ‘miragem’. Na realidade ocorria exatamente o contrário, pois muitas vezes uma média ou soma simples não representa o valor da variável que queremos projetar. Para tanto é fundamental entender os fatores de ponderação.
Veja na última imagem um exemplo de gráfico ponderado, onde reduziram os estados com votos eleitorais baixos em relação à sua área e aumentaram o tamanho dos estados com grande número de votos eleitorais em relação à sua área, resultando numa imagem muito mais precisa de como os estados votaram.
“Muitas vezes fazemos contas de forma linear (médias e somas simples), porém o resultado real é fruto de um conjunto de fatores de ponderação bem relevantes que na prática muda todo o cenário.” Paulo Angerami CEO Zeta.
Um outro exemplo é o que ocorre com a observação dos dados coletados das empresas do varejo.
Podemos verificar fluxos elevados de atendimento, enquanto o ticket médio se revela diferente entre os consumidores. Isso ocorre pois a venda real é altamente impactada pelos tickets fora da média.
A mesma analogia serve para a margem líquida obtida. Nem sempre são os itens de maior preço que possuem a maior margem (como vemos em produtos com marca muito forte).
Com a disponibilidade de dados e as ferramentas analíticas certas, se destacam aqueles que conseguem obter um segundo ou terceiro nível de análise e assim gerar ações e conclusões relevantes. Para isso, conte conosco para orientar seus resultados de forma mais assertiva.